O bp Ultimate Adventure Team continua firme na sua participação na terceira etapa do Campeonato do Mundo de Rally Raid que hoje disputou a sua segunda jornada entre Grândola e Santiago do Cacém num percurso composto por 197,95 km cronometrados. Apesar das dificuldades sentidas ao longos destes dois dias em que as etapas se mostraram bastante demolidoras, os pilotos da equipa estão empenhados em manter a sua participação na corrida e fazer os melhores resultados possíveis.

Martim Ventura, que estreou nesta competição a sua presença em provas internacionais, registou alguns percalços logo desde o início. A propósito da sua prestação nesta que é uma prova inédita no calendário do Campeonato do Mundo de Rally Raid o jovem piloto explica: “Hoje estou um pouco mais satisfeito. Ontem não foi um bom dia. Foi um dia de adaptação que correu mal, com avarias e penalizações. Hoje entrei com calma e o resultado já foi melhor.”

“Amanhã que é o dia mais longo espero estar melhor”, refere Martim Ventura que na etapa de hoje registou o oitavo melhor tempo entre a Classe Rally 2 e o 17º lugar na classificação geral moto. Neste momento e após dois dias de BP Ultimate Rally Raid, Martim Ventura é 22º classificado absoluto e ocupa a 13ª posição entre os Rally 2, num total de 53 pilotos moto.

BP Ultimate Team Martim Ventura

Dia difícil teve Luís Portela de Morais, que se encontra a disputar esta corrida com David Megre e aos comandos de um OT3 e, portanto, a disputar supercompetitiva Categoria Challenger. A equipa tem registado alguns problemas que no dia de hoje a obrigou a abandonar a especial.

“Esta foi uma etapa ingrata para nós. Vínhamos na liderança da prova e tivemos um problema elétrico. Tentámos trazer o carro até ao final, mas por volta do Km 80 o problema piorou e tivemos de abandonar a especial. As corridas são assim. Estamos a fazer o trabalho bem feito, mas há sempre algo que nos falha. Agora é preciso preparar o carro para amanhã, para conseguirmos fazer pelo menos as últimas etapas bem e tentar conquistar pelo menos uma vitória numa etapa”, salienta Luís Portela de Morais.

Miguel Barbosa acompanhado por Luís Ramalho, aos comandos de um Taurus da Categoria Challenger, também não foi feliz no dia de hoje. A dupla lusa foi forçada a abandonar a especial, podendo eventualmente recomeçar no dia de amanhã o que, a acontecer, terá de integrar a classificação Super Rally. O oito vezes campeão nacional, explica o que aconteceu: ”O segundo dia do BP Ultimate Rally Raid Portugal não correu como desejávamos. Alguns problemas que tínhamos sentido ontem verificaram-se logo desde o início da especial de hoje. Partimos bastante detrás, mas tentámos impor um bom ritmo.”

“Fomos passando alguns concorrentes, mas a verdade é que sensivelmente ao km 20 começámos com problemas na caixa de direção que se agravaram bastante até fomos forçados a desistir. Estamos a tentar perceber o que aconteceu e se dá para solucionar o problema. Agora se quisermos entrar terá de ser em Super Rally. Amanhã será o maior dia do rally, terá cerca de 380 km de especial e mais 300 de ligação. Vamos fazer todos os possíveis para amanhã estar aqui à partida e continuar nesta prova”, disse.

BP Ultimate Team Luis Portela Morais

Amanhã, os pilotos terão pela frente a terceira etapa, a mais longa desta primeira edição do bp Ultimate Rally Raid Portugal. O quarto setor seletivo desta prova portuguesa do Campeonato do Mundo terá, para a competição auto, um total de 747,66 km, 388,79 km dos quais cronometrados e 359 de ligação. A competição moto compreenderá uma etapa com um total de 615km, 373 em contrarrelógio e os restantes 242 km de ligação entre Grândola e Badajoz.

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