170 milhões de libras, cerca de 197 milhões de euros, é quanto a britânica McLaren irá receber pela sua sede em Woking na venda da mesma à empresa de investimentos GNL. Contudo, a verdade é que o encaixe financeiro é conseguido na venda de instalações que integram o McLaren Technology e os centros de Produção e Tought Leaderships, mas tudo continuará mais ou menos na mesma nos próximos 20 anos, período durante o qual está contemplado o arrendamento das instalações à marca britânica que assim mantém a localização da sua sede.

A venda das instalações que no passado foram já distinguidas pelo conjunto urbanístico e a mancha verde que o envolve, foi já justificada pelo construtor pela necessidade de permitir liquidez para a McLaren enquanto fabricante automóvel de super-desportivos, mas também na condição de escuderia de Fórmula 1, isto numa altura em que crescem as dificuldades financeiras em consequência do contexto pandémico em que vivemos. Recorde-se que a McLaren teve já que dispensar cerca de 1200 trabalhadores dos departamentos Applied, Automotive e Racing, cortando em mais de um quarto a sua força trabalhadora.

Curiosamente, a McLaren teve que baixar a fasquia deste negócio já que o pedido inicial do construtor automóvel apontava para os 200 milhões de libras, um montanteo que foi reduzido em 15% para o acordo agora estabelecido nos 170 milhões.

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